No próximo dia 6 de abril assinala-se o Dia Mundial da Atividade Física, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) está a alertar para a sua importância na diminuição do risco de doenças não-transmissíveis.
E se pensas que isto é conversa de velhos, há um estudo da OMS que vem desmentir-te. De acordo com esse trabalho, 23% dos adultos e 81% dos adolescentes não são suficientemente ativos, e é objetivo deste organismo reduzir estes números em 10% até 2025. A falta de atividade física é um dos principais riscos de morte, e os problemas cardiovasculares, o cancro, a obesidade, os problemas ósseos e a diabetes são alguns dos malefícios que têm origem na falta de exercício.
Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde estima que a inatividade física seja responsável por 14% da mortalidade e por algumas doenças como os cancros colorretais e da mama, diabetes tipo II e problemas coronários. E a falta de atividade física em Portugal é ainda mais preocupante ao olharmos para os dados do Eurobarómetro de 2014, segundo os quais 72% dos adultos portugueses “nunca” ou “raramente” faziam exercício ou desporto, e apenas 23% cumpriam as recomendações da OMS.
Além disso, o Inquérito Nacional da Saúde de 2014 revelou que apenas 20% dos inquiridos com mais de 15 anos praticava exercício físico, pelo menos, três vezes por semana.
Mas afinal o que precisas de fazer para cuidares da melhor forma da tua saúde? De acordo com a OMS, as crianças e adolescentes entre os 5 e os 17 anos devem fazer pelo menos 60 minutos de atividade física, de intensidade moderada a vigorosa, todos os dias. E quem já tem mais de 18 anos deve fazer pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada ao longo da semana, ou fazer pelo menos 75 minutos de intensidade vigorosa ao longo da semana, ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa.
E olha que a “atividade física” abarca muita coisa. Pode ser qualquer movimento produzido pelo corpo humano que despenda energia, incluindo atividades levadas a cabo quando se trabalha, tarefas domésticas, viagens ou outras atividades recreativas. É, por isso, um termo diferente do que significa “exercício”, sendo ambos importantes para que mantenhas a tua saúde.
[Fonte: Mood]